segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mother - Um diálogo de guerra entre uma criança e sua mãe.

Olá. Hoje vamos tentar refletir um pouco a respeito de uma música. Vejam-na: http://www.youtube.com/watch?v=DvwmhNQhY-s

Bem, o contexto que envolve a construção desta música, composta por Roger Waters em algum momento anterior mas próximo a 1979, é justamente a sua prórpia história de vida.

Roger Waters, ainda quando criança, perdeu seu pai, que lutava nas trincheiras da Segunda Guerra Mundial. Esta perda fez que ele estreitasse sobremaneira laços afetivos com sua mãe.

Hoje, aqui no aparente conforto do século XXI, tão distantes de guerras, fica até difícil entendermos o que se passaria na cabeça de uma criança a respeito de uma perda deste tipo. Como compreender, ainda tão cedo, os motivos que justificariam tamanha brutalidade?

Roger ilustra algumas de suas inseguranças logo no início da música, fazendo várias perguntas à sua mãe que, serena, parece ouvir todos os questionamentos de seu filho pacientemente antes de se por a respondê-lo.

Podemos notar a natureza política de várias das questões: pergunta a respeito de bombas, metalinguisticamente questiona a respeito da própria canção, teme por sua, digamos, integridade masculina etc.

Estas são questões que não estão associadas propriamente a crianças. São questões mais naturais a adolescentes não mais muito inocentes. Ao mesmo tempo, a insegurança que lhe motiva a fazer tantas questões também não deveriam ser tão incisivas em jovens quase adultos. De qualquer forma, se torna um mix interessante de sentimentos e angústias todas elas embaladas numa seqüência bastante simples de acordes do campo harmônico da tonalidade sol (G), tão simples, mas belamente executada por ele próprio: Mr. Roger Waters.

Bem, temos agora, as respostas da mãe. Surpreendentemente, as respostas parecem ser muito traiçoeiras. Ao mesmo tempo que parecem estar revestidas de ternura, como seria típico de uma resposta materna, soam também como ameaças. Teria mesmo a mãe respondido dessa forma ao filho? Ou seriam as respostas fruto da imaginação do filho que daria demonstrações de não mais confiar nem mesmo em sua mãe, confundindo-a com uma ameaça?

De qualquer forma, temos aqui uma alternância entre aconchego e repulsa de uma mãe para um filho que parece não ter mais nenhuma outra pessoa no mundo em que possa confiar.

Mas será que ele pode mesmo confiar em sua mãe?

Espero que aproveitem a música. Harmonia das mais simples, monumento à melodia.

Até mais.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mensagem inicial

Olá pessoal. Sejam todos vocês que se interessaram por este Blog muito benvindos.

Desde pequeno, gostava de escrever sobre as coisas que estavam à minha volta e também a respeito das idéias que tinha a respeito do mundo.

Por isso, sempre achavam que minhas redações eram caprichadas. Eu me sentia muito bem com isso.

Mas depois que o período escolar passou, eu não tinha mais o quê e nem para quem escrever, a não ser aqueles relatórios chatos da faculdade de engenharia.

Essa idéia de blog parece-me muito interessante para trocarmos idéias. Gostaria de poder contar com este espaço para que, de vez em quando, eu possa compartilhar, com todos os que se interessarem, algumas histórias e idéias que forem surgindo.

Seria muito melhor se cada um que por aqui passar, deixasse seu registro a respeito das impressões que tiverem a respeito do conteúdo aqui postado.

Agredecido

Fé para o último dia (Mat. 25; 31 a 33 e Heb. 11:1)

1. Eu gostaria de começar esta mensagem destacando aqui a importância da pregação a respeito da volta de Jesus Cristo, no conturbado contexto dos dias, sobre o qual estaremos logo mais adiante. Em Hebreus 12:1 a 3. Neste texto há algumas bastante importantes para a formação completa do sentido da mensagem aqui contida: entre elas a palavra "paciência", e a preocupação do autor em relação à manutenção de nosso estado geral de ânimo perante as provações e contradições a que estaremos sujeitos ao vivermos neste mundo.
2. A respeito do contexto e conjuntura do mundo em que estamos vivendo, nós vamos dedicar aqui uma parte do espaço que temos disponível para analisá-lo e dele extrairmos a confirmação, inequívoca e inegável das palavras proféticas deixadas por Cristo em seu sermão profético, o qual está devidamente registrado nos capítulos 24 e 25 do livro de Mateus. A Biblia nos fala de um Grande e terrível dia em que tudo se encerrará e todos, absolutamente todos, deverão comparecer ante a presença de Jesus, o Juiz, para prestar-lhe conta de tudo o que se passou e de todos os dos homens, de modo justo, claro e definitivo. Se não, vejamos: livro de Judas, em seu único capítulo, no versículo 6. Como vemos neste texto, até mesmo os anjos deverão receber a sua sentença naquele dia. Mas voltando à definição do foco, a nossa intenção hoje é a respeito do estado geral em que se encontra o mundo contemporâneo e a inserção daqueles que professam a fé em Cristo nele de tal modo que, ao final, notemos não só a confirmação das profecias de Jesus como também a dramática proximidade da consumação de todo o plano divino para redenção da humanidade, a saber: o dia do juízo final. De certo modo, nós fazemos parte de uma geração privilegiada por poder contemplar claramente a confirmação das profecias de Cristo sobre a Terra, algo que nunca antes na história da humanidade foi tão evidente. Isso para nós deveria ser algo maravilhoso pois não é possível se observar o cumprimento das profecias de Maomé ou a vinda de um outro messias que não seja Jesus, como aguardam os judeus. Pelo contrário, temos visto que os fatos confirmam que Jesus, que é o Cristo, verdadeiramente é onisciente (eficaz em suas profecias) e está no controle do tempo, do espaço e dos homens. Mas como extrair do contexto atual as confirmações das palavras de Cristo? O que vamos passar a fazer agora é exatamente abordar alguns dos fatos mais importantes que caracterizam o atual estado das pessoas e das coisas que nos cercam, tornando muito clara a necessidade de lançarmos mão da fé e da perseverança, ferramentas imprescindíveis àqueles que pretendem estar à direita do trono do juízo final.

2.1. Terror: vamos aproveitar a proximidade do aniversário de dez anos dos acontecimentos do onze de setembro de 2001 para enfatizarmos o caráter potencialmente devastador das religiões baseadas em falsos mestres, que têm agregado centenas de milhões de pessoas pelo mundo. Nova Iorque, o centro mundial de todos os acontecimentos, de onde vêm as principais decisões e influências que interferem diretamente no cotidiano de quase todas as pessoas do planeta, centro nervoso e financeiro do capitalismo no qual você e eu estamos imersos, no dia 11 de setembro de 2001, entre as 8:46 e as 10:03 da manhã (horário local), aproximadamente 3.000 pessoas foram ceifadas em ataques praticados com aviões comerciais de passageiros civis que nada tinham a ver com lutas ou ideologias religiosas ou políticas. O que sucedeu estes acontecimentos, fartamente divulgados pela mídia injustificada responsável pela morte de mais algumas centenas de milhares de pessoas: a guerra do Iraque e do Afeganistão. Em Mateus 24:7, Jesus exorta que haveria levantes de nações contra nações, nos últimos dias. Por que Jesus faria esta previsão? Não fora a história da humanidade repleta de outras incontáveis guerras? Guerras como as que temos visto nos últimos e recentes anos nunca foram vistas antes na história da humanidade. Nas primeiras guerras em que se entranharam os homens, as armas empregadas, muitas vezes feitas de pedra, tinham como matar, aleijar ou paralisar um único inimigo ou oponente. Depois disso vieram os arcos e flechas, a invenção da pólvora etc. Por ocasião da segunda Guerra Mundial, mais de 250 mil pessoas morreram instantaneamente apenas em Hiroshima e Nagasaki com o lançamento de tão somente duas bombas nucleares. Incontáveis são as pessoas atingidas pela posterior onda de radiação altamente cancerígena, e a tecnologia de guerra de hoje tem armas ainda muito mais potentes. Mas este é apenas um dos aspectos levantados por Jesus em seu sermão profético.
2.2. Fome: Jesus também inclui em suas profecias, conforme nós vimos em Mateus 24:7, o ocorrência da fome. Em 1948, ainda no rescaldo dos ataques da segunda Guerra, foi elaborada e proclamada a Declaração Universal dos Direitos do Homem, como o próprio nome define,de caráter Internacional, Universal. Neste documento, foram enunciados vários dos direitos do homem entre os quais a alimentação. Abalados pelos horrores da recém encerrada guerra, aqueles que elaboraram tal documento, afirmaram nele que haveria de se coordenar um esforço geral internacional de modo a se eliminar. Mas o fato concreto é que hoje, centenas de milhões de pessoas passam fome no mundo inteiro,como, e ainda muito pior, do que o que ocorria antes e ocorreu sempre na história da humanidade. A diferença, no entanto, é que as misérias que dizimavam populações até o século XIX estavam atreladas, geralmente, a fenômenos naturais tais como secas, inundações, infertilidade do solo etc. Hoje, a fome na maioria das vezes é resultado direto da ação deliberada do homem sobre o seu próximo. Casos como o da Etiópia, Haiti, Ruanda etc, constituem-se em verdadeira desonra à humanidade, demonstrando que interesses capitalistas e políticos, prevalecem soberbamente sobre a distribuição igualitária dos alimentos e recursos que o planeta Terra pode disponibilizar à humanidade. Alguém aqui tem notado o pronunciado aumento no preço da carne, das frutas e outros gêneros alimentícios? Você já parou para pensar que isso deve estar diretamente relacionado ao emprego das terras produtivas para a cana de açúcar, matéria-prima na produção do etanol, valorizado combustível de automóveis exportado para várias partes do mundo? O que eu gostaria de esclarecer aqui, é que a Terra, o planeta Terra, pode nutrir os seus habitantes. Mas submissa à lógica capitalista perversa vigente em nossos dias, a capacidade de consumir alimentos das pessoas hoje é proporcional à sua capacidade de comprar o alimento e não à disponibilidade física do mesmo. Assim, muitos têm fome, a quem não se dá de comer e muitos têm sede, a quem também não se dá de beber, conforme Mateus 25 : de 31 a 35.
2.3. Pestes: Gripe aviária na Ásia, cólera no Haiti, ebola na África, Aids no mundo inteiro. Notem que existe uma característica comum entre todas estas doenças: as suas causas estão atreladas aos costumes ou ao modo de vida das populações afetadas. O vírus da gripe aviária, por exemplo, ao que tudo indica, teve o início de sua atuação em humanos em ambientes de criação intensiva de aves para abate, onde as metas de produção relegavam os cuidados com a higiene a segundo plano, abrindo caminho para a criação de ambientes contaminantes. A cólera que assola o Haiti, é oriunda das condições muito precárias dos sistemas de saneamento e das estruturas de saúde, destruídas pela guerra civil há muito vigente naquele país. A Aids, todos sabem, ou se pega em relações sexuais com parceiros promíscuos, ou em seringas para uso de drogas e entorpecentes. E agora, mais recentemente, a gripe suína, do chamado vírus H1N1, que muitos dizem ter sido um vírus preparado em laboratório e difundido entre a população mundial para que se pudesse ganhar bilhões de dólares vendendo vacinas posteriormente. Então vejam vocês, a que ponto chegamos. Alguns chegam a dizer que a vacina teria efeitos esterilizantes, ou seja, contribui com a infertilidade daqueles que dela tomarem. Sobre isso, gostaria de ler com todos vocês, o texto de Marcos 16:18. E tembém Isaías 53:5.
2.4. Terremotos: A explicação científica para a ocorrência dos terremotos é a movimentação das placas tectônicas, responsáveis inclusive pela deriva continental, teoria segundo a qual todos os continentes, há milhões e milhões de anos atrás, estavam reunidos numa única superfície chamada Godwana. Lá em Gênesis 1:6 a 8, temos uma breve descrição das obras de Deus em seu segundo dia de criação, quando ele separou a porção água da terra seca. Você pode ler este texto em casa e tirar suas próprias conclusões. Mas o fato é que a ciência não explica porquê a ocorrência de fenômenos sísmicos, os chamados terremotos, têm se tornado tão mais frequentes nos tempos recentes. Além disso, até mesmo em lugares onde antes nunca houvera fenômenos desta natureza, nos últimos anos têm ocorrido (inclusive aqui mesmo no Brasil) em intensidades imprevistas, medidas segundo a escala Richter. E antes de mudarmos de tópico aqui na mensagem, você já parou para pensar na intensidade da força necessária para se causar um terremoto, capaz de derrubar cidades inteiras em segundos? De onde viria esta força? Pensando sob este prisma não fica mais fácil entendermos as palavras de Jesus de Mateus 24:2, que diz que não ficariam sobre a Terra pedra sobre pedra sem que todas as obras humanas fossem derrubadas? Vamos ler Apocalipse 12:10. É dessa força que estamos falando.
2.5. Multiplicação da Iniquidade: Para contextualizar este aspecto, precisamos pensar em um fato muito característico de nossa era: o volume e a velocidade de propagação da informação e do conhecimento com os quais nos deparamos cada vez mais em nosso dia-a-dia. Ninguém duvida dos benefícios que a tecnologia da informação tem proporcionado a todos. Até mesmo para se elaborar uma mensagem como esta, a internet é uma ferramenta inigualável de pesquisa e auxilia na obtenção de informações sobre todo e qualquer assunto que se deseje pesquisar. Mas nosso tempo, é um tempo de exageros e excessos: no consumo, nos direitos, na liberalidade e também no volume de informações geradas. Alguns números ilustrativos a este respeito:
• 1.000 novos títulos de livros são editados por dia no mundo;
• Segundo pesquisa da revista Veja, uma só edição do jornal americano The New York Times contém mais informações do que uma pessoa comum recebia durante toda a sua vida há 300 anos atrás;
• Atualmente existem 3 bilhões de páginas disponíveis na Internet. Isso quer dizer que se nós passássaemos agora a visitar cada uma de suas páginas, ficando 1 segundo em cada uma, demoraríamos 95 anos para visitarmos todas elas.
• A televisão brasileira tinha apenas 10 canais há 15 anos atrás. Hoje tem mais de cem e há a previsão de que haja mais de 400 daqui a 10 anos.
Toda essa miríade de fontes de informação é motivada pela busca incessante das pessoas por informação, por conhecimento. Tomemos um assunto qualquer com ilustração: façamos uma pesquisa na internet a respeito por exemplo de crianças hiperativas; nós vamos descobrir que temos acesso a quase 180 mil páginas na internet que falam sobre este assunto, 7.000 artigos científicos publicados somente nos últimos 12 anos, 557 livros e 1.400 reportagens de livros e jornais tratando somente deste assunto. Estes são números relacionados apenas a conteúdo em língua portuguesa ou inglesa. A palavra de Deus nos ensina em Gênesis 3: de 1 a 7 que o pecado original, causador da queda do homem, foi causado quando este buscava: conhecimento. Um conhecimento além daquele que era necessário e que não lhe cabia. Essa busca desenfreada pelo conhecimento nos conduz aqui a um novo ângulo de análise, que nos faz refletir a respeito de outro dos mais novos males que assolam a humanidade: a ansiedade. A ansiedade característica sobretudo da faixa etária mais jovem da população, é resultado da distância cada vez maior entre o que compreendemos do mundo e o que achamos que deveríamos compreender. Com medo de ficarem desatualizadas e buscando acompanhar a evolução do conhecimento ora em curso, as pessoas começam a desenvolver sentimentos de ansiedade e frustração, em consequência da incapacidade de absorverem toda a quantidade de informações que julgam necessárias. E esta, por sua vez, é a origem da doença o século XXI: a depressão. As pessoas simplesmente não conseguem cumprir com as imposições que lhes são atribuídas e por isso se frustram.
3. Pois bem. Diante de tudo isso que foi exposto, vamos nos recordar de que ainda temos de falar um pouco a respeito de fé, de modo a cumprirmos com a proposta tema da mensagem. Nos dias de hoje estamos mais acostumados a ouvir falar de fé quando no contexto está envolvido o recebimento de bênçãos da parte de Deus. Quando as pessoas precisam ou estão a procura de curas, libertações e outras graças da parte de Deus elas procuram exercitar a sua fé em rituais e orações de modo a alcançarem os seus intentos nesta vida. Mas o que seria mais interessante nós pensarmos, é a aplicação da fé na maturação de nossa vida espiritual e na manutenção de nosso caráter de santidade. Cada vez mais estaremos imersos numa realidade cruel e perversa, tendo o compromisso de não nos conformarmos com este mundo que acabamos de descrever nos últimos minutos. Por isso, gostaria de ler com vocês Apocalipse 7:13 e 14. Para concluirmos a mensagem de hoje, é necessário não perdermos de vista em nenhum momento que sem fé nos será impossível continuar agradando a Deus, na esteira dos fatos que vêm ocorrendo e que permanecerão em voga, tornando cada vez mais pecaminosa a característica visceral deste mundo. O que eu quero dizer é que as coisas não vão melhorar neste mundo seja este ou aquele que ganhe as eleições para presidente aqui ou acolá. Na verdade, vai se tornar cada vez mais difícil permanecermos fiéis aos propósitos de Deus para a nossa vida. E vencerão, somente aqueles que cultivarem uma fé genuína, firme e compromissada com os preceitos de Cristo e os que aguardarem ansiosamente a Sua volta, quando todo o olho verá, todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor. O que eu tenho a desejar a todos nós, é que tenhamos a tenacidade e a firmeza para permanecermos eleitos para estarmos do lado direito do trono, o lado das ovelhas, naquele último e decisivo dia. Amém.

Gostaria, agora, de convidá-lo a pensar um pouco mais a respeito deste assunto. e por favor poste aqui a sua crítica a respeito do que escrevi acima. Obrigado por sua atenção.